HOMENAGEM


Homenagem



Aos quatro ou
cinco anos, eu era uma garotinha que já gostava de fazer versos. Parece que eu
encerrava as minhas “apresentações” sempre com a mesma frase: bonecas no meu
coração. Tudo a ver com a minha paixão do momento...
Ao longo de
minha vida ouvi meu pai repetir esta estória. Aliás, sempre com muita alegria e
orgulho da “precocidade” da primogênita.
Por isso, o
título do blog é uma homenagem a meu pai, Humberto Narbot.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

AMOR E TERNURA

 
 



Quando sentires uma tristeza infinda

Em teu frágil coração

De humana criatura,

Pensa em mim

E deixa que eu te leve

Meus doces sonhos

De amor e de ternura.

 

Quando ouvires

Talvez na voz do vento,

Num sopro, um toque de amargura,

Pensa em mim

E deixa que eu te leve

Pelos meus lábios

Sons de amor e de ternura.

 

Quando não puderes

Mais ver o sol da Vida,

E em ti sentires

Um misto de ódio e de loucura,

Pensa em mim

E deixa que eu te leve

No meu olhar

A luz de amor e de ternura.

 

Se tu sentires, um dia,

Estar sozinho,

E que ninguém no mundo te procura,

Pensa em mim

E deixa que eu te leve

Minha presença

De amor e de ternura.

 

Se tu sentires que tua vida está vazia

E que dentro de ti cada vitória

Tem o sabor amargo da tortura,

Pensa em mim

E deixa que eu te leve

Meu coração

Com meu amor, minha ternura.

 

10 comentários:

  1. Que lindo poema Lu!! Carregado de carinho, amor e ternura. Gostoso de ler e tem a sonoridade de uma música "leve e doce". Um abraço, querida!

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    1. A adolescente que ainda mora em mim agradece, Alice Alba.

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  2. Felizes daqueles que conseguem guardar em cada ruga, em cada marca de vivência, poesias de tempos de meninice, manter aurea e alma de criança, esperança e alegria da adolescência...

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  3. Liz Rabello, tenho certeza que em você mora uma menina feliz e alegre. Obrigada pela leitura e comentário.

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