HOMENAGEM


Homenagem



Aos quatro ou
cinco anos, eu era uma garotinha que já gostava de fazer versos. Parece que eu
encerrava as minhas “apresentações” sempre com a mesma frase: bonecas no meu
coração. Tudo a ver com a minha paixão do momento...
Ao longo de
minha vida ouvi meu pai repetir esta estória. Aliás, sempre com muita alegria e
orgulho da “precocidade” da primogênita.
Por isso, o
título do blog é uma homenagem a meu pai, Humberto Narbot.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Pensamentos - 1 - O seixo e o coração

 
imagem dreamstime.com - via Google
 
 
 
Tanto rola o seixo, batendo-se contra as pedras maiores do calçamento, atritando-se na terra dos caminhos, que suas pontas aguçadas se desgastam, sua superfície rugosa se alisa. Assim o coração do Homem, rolando durante os séculos e milênios, batendo-se nas quinas da vida, raspando nas necessidades, tombando ao sabor dos sofrimentos, tem suas arestas aparadas pelas dores, sua dureza abrandada pelas mágoas. Tal qual o seixo, o coração humano é moldado e reformado nos embates que a Vida lhe apresenta.



4 comentários:

  1. Atrai-me demais as comparações de quem usa o coração para escrever! Você não foge à regra! São demais suas palavras! Que texto direto, verdadeiro e criativo! Somente poderia ser seu! bj da Rachel

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  2. o coração é mesmo um ser em constante processo de reciclagem, se molda até na alma que escreve, com a vantagem de ser inspirado por suspiros poéticos. Parabéns!

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    1. Obrigada, Marília, pela gentileza da leitura e comentário.

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