Quando sentires uma tristeza
infinda
Em teu frágil coração
De humana criatura,
Pensa em mim
E deixa que eu te leve
Meus doces sonhos
De amor e de ternura.
Quando ouvires
Talvez na voz do vento,
Num sopro, um toque de amargura,
Pensa em mim
E deixa que eu te leve
Pelos meus lábios
Sons de amor e de ternura.
Quando não puderes
Mais ver o sol da Vida,
E em ti sentires
Um misto de ódio e de loucura,
Pensa em mim
E deixa que eu te leve
No meu olhar
A luz de amor e de ternura.
Se tu sentires, um dia,
Que estás sozinho,
E que ninguém no mundo te procura,
Pensa em mim
E deixa que eu te leve
Minha presença
De amor e de ternura.
Se tu sentires que tua vida está
vazia
E que dentro de ti cada vitória
Tem o sabor amargo da tortura,
Pensa em mim
E deixa que eu te leve
Meu coração
Com meu amor, minha ternura.
São Paulo, 08/julho/1963.
Ah, Lu, este é enlevante... ficou ma-ra-vi-lho-so!
ResponderExcluirObrigada pelo incentivo, Ana.
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