Manarola, Cinque Terre - setembro de 2010 - foto da autora
Cinque Terre
(de um
Diário de Viagem)
Cinque Terre, literalmente Cinco Terras. Cinco
cidadezinhas muito próximas entre si, na costa da Ligúria, Itália. Tão próximas
que o trem leva, entre uma e outra, não mais que cinco minutos. São cinco
milhas de costa rochosa no Mediterrâneo, entre dois promontórios. As Cinque Terre, em 1997, foram eleitas pela
Unesco Patrimônio da Humanidade.
São pequenas vilas encarapitadas nas montanhas, a
cavaleiro do mar, em pequenas enseadas. As montanhas são cortadas em terraços,
onde há vinhedos e olivais. Nas piazzas e piazzetas, encontram-se
“estacionados” barcos. Casario antigo, colorido, roupas penduradas em varais do
lado de fora de varandas e janelas. Lojinhas que vendem vinho, azeite, e
especialidades locais, além dos souvenirs. Em todas elas, ruelas em ladeiras
íngremes, mas encantadoras.
O melhor meio de visitar estas cidadezinhas é o trem,
porque nem todas as cinco localidades tem ligação rodoviária entre si e, em boa
parte delas, carros não entram. O trem segue costeando o mar.
O por do sol nesta Riviera do Levante, é magnífico, de
tirar o fôlego.
Em uma delas, Manarola, o cemitério fica no alto da
rocha, frente para o mar e de face ao deslumbrante tramonto (por do sol). No
muro que faceia o mar e o poente, há uma placa com os seguintes dizeres:
“Ó cemitérios lígures, abertos aos ventos e às ondas!
Uma rósea tristeza vos colore quando, à tarde, semelhante a uma flor que
murchasse, a grande luz vai-se dissolvendo e morre.” (tradução livre)
Comovente placa, deslumbrante por do sol, paisagem
maravilhosa, recordações para uma vida!
Que maravilhoso... eu gostaria de ser enterrada em um cemitério desses.
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