HOMENAGEM


Homenagem



Aos quatro ou
cinco anos, eu era uma garotinha que já gostava de fazer versos. Parece que eu
encerrava as minhas “apresentações” sempre com a mesma frase: bonecas no meu
coração. Tudo a ver com a minha paixão do momento...
Ao longo de
minha vida ouvi meu pai repetir esta estória. Aliás, sempre com muita alegria e
orgulho da “precocidade” da primogênita.
Por isso, o
título do blog é uma homenagem a meu pai, Humberto Narbot.

domingo, 24 de março de 2013

A ALMA DAS CIDADES





O que é uma cidade, uma cidade qualquer? Um amontoado de ruas, tortuosas ou não, de avenidas, casa, altos edifícios, teatros, cinemas, lojas? Talvez também um parque verde, uma lagoa, um rio que a corte? Será ela somente seu aspecto físico, sua localização geográfica? Ou, mais que isso, ela é sua história, seus habitantes, os estranhos que a percorrem, os que a amam ou odeiam?

A beleza de uma cidade estará apenas em seus atributos naturais, estéticos, ou haverá nela uma beleza intrínseca, invisível a olhos que não saibam buscá-la?

Penso que poderíamos analisar uma cidade tal como o fazemos com um ser humano que, embora fisicamente longe do que se convencionou classificar como padrão de beleza, porta, entretanto, uma luz interior que o transforma e embeleza. Em ambos os casos é preciso ter olhos de ver...


Foto da autora

6 comentários:

  1. Bom dia, Lu! Há muitas coisas que tornam uma cidade bonita. Acho que a principal, é termos nascido e passado bons momentos nela!

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    1. Bom dia, Ana. Concordo com você. Escrevi um texto há algum tempo sobre meus vários amores em termos de cidade: São Paulo, minha cidade natal e onde vivi até os 19 anos, Campinas, cidade de adoção, onde fiz a faculdade, casei-me e nasceram minhas filhas e onde moro até hoje, e Ubatuba (a da foto) que adoro e onde me sinto no paraíso. além de outras por onde passei em viagem e que adotei como cidades queridas pelas suas belezas e tesouros artísticos. Abraços e obrigada pela leitura.

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  2. Toda cidade tem um charme especial, por mais simples que seja. Isto é a alma de uma cidade. Nossos olhos é que veem o que há de mais bonito. Aqui está o que interessa. Um abraço com carinho desta paulistana feliz.

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    1. Obrigada, Deyse, pela presença em meu blog. Também sou paulistana e, apesar dos pesares, amo minha terra natal.

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  3. Havia muitos créditos no "o lugar faz o homem"; porém, muda-se tal conceito que "o homem faz o seu lugar". Podemos observar na bonita Crônica de Lu Arbot que se deve analisar uma cidade como a um homem: pelo seu interior. Daí é que surge o que se diz que "o interior da cidade é o seu povo". Além de bonita, a Crônica de Lu é rico material de estudo e análise. Parabéns, Lu!

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    1. Obrigada, Márcio, por suas gentis palavras. Como ultimamente tudo anda sendo julgado apenas pelas aparências, é bom mudarmos um pouco o foco e voltarmos a valores mais profundos.

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