Ciclo do Vento
II - Tempestade
O vento que passa assobiando
E com rudeza bate na janela,
Traz folhas soltas que vão
rodopiando,
E, em seu bojo, o anúncio da
procela.
Transborda em frias águas o
céu cinzento
De nuvens, que rolam
loucamente;
Relâmpagos cruzam depressa o
firmamento,
Trovões ribombam, atordoando a
mente.
Sob a chuva que cai no solo,
já encharcado,
Árvores vergam, pássaros
tremem e, com um gemido,
O homem olha o céu, apavorado.
Mas de súbito renasce a
esperança:
Um raio de sol, na água
refletido,
Brilhando ao longe, aonde a
vista mal alcança.
Lindo soneto!
ResponderExcluirTambém gostei muito ! consegui ouvir o som do vento.
ExcluirE o leitor bebe o texto; inda não saciado, espera por mais. Beijos!
ResponderExcluir