HOMENAGEM


Homenagem



Aos quatro ou
cinco anos, eu era uma garotinha que já gostava de fazer versos. Parece que eu
encerrava as minhas “apresentações” sempre com a mesma frase: bonecas no meu
coração. Tudo a ver com a minha paixão do momento...
Ao longo de
minha vida ouvi meu pai repetir esta estória. Aliás, sempre com muita alegria e
orgulho da “precocidade” da primogênita.
Por isso, o
título do blog é uma homenagem a meu pai, Humberto Narbot.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Exílio (Indriso)



Lago de águas paradas.

Nem leve brisa arrepia

as mansas águas.

 

Sonhos mortos, muda voz

cegos olhos,

imobilidade atroz.

 

Vida inerte.

 

Inútil, exilou-se.

Um comentário:

  1. Olá, Lu!
    Exilar-se temporariamente pode ser um excelente recurso de salvação da alma.
    Lindos versos!
    Feliz Natal!

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