HOMENAGEM


Homenagem



Aos quatro ou
cinco anos, eu era uma garotinha que já gostava de fazer versos. Parece que eu
encerrava as minhas “apresentações” sempre com a mesma frase: bonecas no meu
coração. Tudo a ver com a minha paixão do momento...
Ao longo de
minha vida ouvi meu pai repetir esta estória. Aliás, sempre com muita alegria e
orgulho da “precocidade” da primogênita.
Por isso, o
título do blog é uma homenagem a meu pai, Humberto Narbot.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Patchwork




 

 

Folheando páginas esparsas,

amareladas e esquecidas

pelas gavetas da vida,

juntei memórias

colei cacos

sonhei sonhos

revi lutas

contemplei vitórias e fracassos,

luzes e sombras,

trajetórias esquecidas

lembranças já perdidas,

comovi-me

chorei e ri,

virei jovem e também envelheci,

senti saudades, nostalgia.

Páginas esparsas

amareladas, esquecidas.

Reunidas

contam a história que vivi.
 
 
 
Este poema foi publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - 85 - janeiro 2012, da CBJE, e foi selecionada entre as melhores do ano, tendo sido posteriormente publicada no Panorama Literário Brasileiro, edição 2012, da CBJE.

4 comentários:

  1. Uma revisão de lembranças que atualizaram sua memória e isso é muito bom. Lindo poema Lucia.
    Um abraço.
    Ivany

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    1. Obrigada, Ivany, pela gentileza da leitura e pelo comentário.

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  2. Lu, que prazer em conhecer seu Blog. Belíssima poesia, uma bela viagem pelas páginas da vida, que ficam gravadas em nossa essência. Bom quando a vida rendeu sonhos, saudades, nostalgia, significa que tem valido muito a pena viver. PARABÉNS pela merecida publicação. Um abraço

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  3. Páginas que merecem ser revividas. Os versos vão contando histórias...

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