A Lua Demitida
Inexoravelmente. Como
sempre.
No transcurso lento e
oco dos anos. Seguindo o velho de barbas, o velho da foice.
O trajeto é
misterioso. Não se conhece. Isto é, os astrônomos sim, mas não os poetas. Que
são mais sábios.
Desconfio que o
caminho é triste e inglório. Com estrelas se apagando, sonhos indo embora, a
realidade tomando conta outra vez da vida de todos.
Então, dizem, o céu
se torna azul.
Mas, então, a noite
morre e a Lua é demitida.
Belo e genuíno,
ResponderExcluirObrigada pela presença, Teresa Azevedo.
ExcluirBelo!!!
ResponderExcluirBelíssimo!
ResponderExcluirAlice Alba