Antes de sermos Poetas, somos cidadãos.
Cidadãos de nosso país, mas também do mundo. Cidadãos do microcosmo familiar,
dos amigos, do trabalho, dos grupos que frequentamos.
Como cidadãos, refletimos SOBRE os acontecimentos
dos diferentes ambientes em que vivemos. Como poetas, refletimos os mesmos
acontecimentos.
Refletindo o nosso microcosmo, colocamos em
nossos versos sentimentos e conflitos existenciais que existem desde sempre no
coração e na mente humanos. Falamos sobre o amor, a saudade, a alegria, a
tristeza, o sofrimento, a morte, Deus, a Natureza, as perdas, os sucessos e
fracassos. Colocamos em palavras sentimentos que nosso semelhante, talvez, não
saiba, ou não consiga, expressar. Nós o fazemos por ele, e o aliviamos e
consolamos.
Refletindo o macrocosmo, escrevemos sobre a
sociedade, as injustiças, os preconceitos, as guerras, a corrupção, a
violência, os desmandos, os abusos de poder. Nós os denunciamos e gritamos
nosso protesto, também em nome daqueles que não o sabem ou não o podem fazer.
Somos seus porta-vozes, seus tradutores.
Nem sempre lidos, nem sempre compreendidos,
seguimos cumprindo nosso papel, nossa missão, exercendo nosso ofício.
HOJE, 20 DE OUTUBRO, É O DIA DO POETA
Boa tarde Lu, interessantes e bonitas reflexões, parabéns poetisa!!Bjs Van.
ResponderExcluirO ofício de ser poeta, inquieta. E é assim mesmo. Precisamos (in) comodar! Tirar do comodismo as pessoas, transformar, mudar. A poesia transformadora é necessária, principalmente num país onde a maioria das pessoas são "comandadas" e (pelo menos é o que parece) que perderam a capacidade de pensar. Por isso, salve os poetas! Abraços, Lucia Narbot!
ResponderExcluirObrigada, Angela, que não é Patrícia mas é Poeta.
ExcluirIsso mesmo, seguimos dando voz aos outros e buscando nossa própria voz. Feliz Dia do Poeta (atrasado, mas vale mesmo assim)!
ResponderExcluirHelena, obrigada pela leitura.
ExcluirPara um texto que presta homenagem este vale mais que para toda a categoria. Parabéns!
ResponderExcluirObrigada, Marília - MLP
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