Velhos
retratos em sépia
figuras
em meios tons
gente
antiga, ora imóvel
descansando
nas molduras.
Tardio
repouso após a luta.
Olhar
sereno, face em paz.
Tantas
histórias
de
um passado já distante,
doces
memórias
o
contemplá-los traz.
Nesse
passado mergulhados
vozes,
aromas, sons
vívidos
como se vivos fossem.
Doce
quimera.
Os
que ali estão
apenas
estiveram, já se foram.
Velhos
retratos
foi
tudo o que restou.
Somos porque eles foram. Foram nosso alicerce, nosso exemplo do sim e do não... Assim como seremos daqueles que são e ainda virão...
ResponderExcluirRachel, adorei este seu comentário pleno de sabedoria e experiência de vida. Obrigada por ler-me.
ResponderExcluirtudo é uma continuidade... como disse a Raquel, foram, somos, iremos, virão...
ResponderExcluirObrigada pela leitura, Carlos. Concordo com você e com a Raquel. Tomara possamos deixar algo para os que vierem depois de nós. Abraços
Excluir